O governador em exercício Laurez Moreira enfrenta seu primeiro grande teste político desde que assumiu o comando do Estado após o afastamento do governador Wanderlei Barbosa pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Laurez tenta aprovar na Assembleia Legislativa um empréstimo de R$ 1,7 bilhão junto ao Banco do Brasil, medida que ele classifica como essencial para equilibrar as contas e manter investimentos. O argumento é de que o Estado vive um déficit financeiro e precisa de novos recursos para seguir executando obras e compromissos.
Fontes afirmam que Laurez já teria o apoio de cerca de 12 deputados estaduais, podendo chegar a até 18 votos. Mesmo assim, o clima é de incerteza — muitos parlamentares aguardam o desenrolar jurídico de Wanderlei e evitam um alinhamento imediato com o novo comando.
Um dos mais cautelosos é o deputado Vilmar de Oliveira, conhecido pela lealdade e compaheirismo. Ele tem defendido paciência e prudência aos colegas, pedindo que evitem decisões precipitadas diante do cenário político ainda indefinido.
Nos bastidores, circula a informação de que o Diário Oficial deve trazer exonerações de servidores ligado ao parlamentar Vilmar, o que estaria sendo interpretado como um gesto de pressão política — uma tentativa de enfraquecer resistências e fortalecer a base de Laurez na Assembleia.
Ao mesmo tempo, antigos aliados de Laurez reclamam de falta de diálogo e espaço. Pessoas que estiveram ao seu lado em momentos difíceis afirmam hoje se sentirem esquecidas e desvalorizadas, mesmo após anos de lealdade.
“Há companheiros que estiveram com ele quando poucos acreditavam, e hoje passam dias no Palácio sem sequer serem recebidos”, contou um aliado ao site.
O recado que ecoa entre apoiadores é direto:
“Não comece errado, governador. Não abandone quem esteve ao seu lado quando ninguém queria estar.”
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