Uma intensa investigação da 5ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Guaraí) culminou na prisão de A.G.D.O., de 52 anos, após indícios de que ele tenha cometido feminicídio contra sua ex-companheira, Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos. A prisão ocorreu nesta segunda-feira, 17, dentro da operação Déjà-vu, que resultou no pedido de prisão preventiva e mandado de busca e apreensão contra o investigado.
O desaparecimento de Míria, ocorrido em agosto de 2023, em Guaraí, gerou grande preocupação entre familiares e autoridades, que passaram a investigar o caso como um possível crime de homicídio.
O homem, que convivia com Míria em união estável, foi inicialmente ouvido e relatou que, no dia 18 de agosto de 2023, Míria deixou a residência onde moravam e não entrou em contato desde então. Ele informou que, na ocasião, ela teria tido um surto psicótico, agredido uma funcionária e saído sem dizer para onde iria. A.G.D.O também afirmou que, antes de partir, a mulher teria deixado sua filha, de menos de dois anos de idade, com ele, além de um documento de modificação da guarda da criança. Contudo, sua versão sofreu diversas contradições durante a investigação.
O relato de A.G.D.O. foi contestado pela mãe de Míria, que registrou boletim de ocorrência relatando o desaparecimento da filha. Segundo a comunicante, Míria não havia sido mais vista ou contatada por familiares desde o dia 21 de agosto de 2023, quando sua última atividade nas redes sociais foi registrada. Em entrevistas, A.G.D.O. também teria fornecido versões contraditórias sobre o destino de Míria, incluindo alegações de que ela teria ido para Goiânia com outro homem, mas sem detalhes concretos.
Além desses fatos, uma testemunha informou à polícia que obteve, de outra pessoa, a informação que o investigado teria confessado ter matado Míria. Esse novo elemento levantou sérias suspeitas sobre a versão apresentada pelo investigado, levando a DEIC a intensificar a investigação.
Com base nas provas e nas contradições no depoimento de A.G.D.O., a polícia deflagrou a operação Déjà-vu, efetuando a prisão do homem que responderá pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. A investigação segue em andamento, enquanto as autoridades tentam esclarecer completamente o desaparecimento e a morte de Míria.
Histórico
Os delegados responsáveis pelas investigações, Joelberth Nunes e Antonione Wandré, explicaram que o nome da operação faz referência ao histórico de A.G.D.O., que possui registros de crimes cometidos com extrema violência física e psicológica contra pelo menos outras duas ex-companheiras.
“Míria, portanto, teria sido a terceira vítima do investigado. O nome da operação remete à repetição de atos violentos e a uma constante vivência de terror por parte das vítimas do investigado, evidenciando um padrão de violência de gênero que se perpetua ao longo do tempo contra diversas mulheres com quem o investigado se relacionou”, lembraram os delegados responsáveis pela investigação.
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