Após atuação do Ministério Público do Tocantins (MPTO), a Justiça determinou o cumprimento imediato de obrigações por parte do estado do Tocantins para solucionar os problemas de saneamento no Hospital Regional de Xambioá. A decisão judicial, proferida no último dia 11, é resultado de ação movida pelo MPTO e intensificada por cobranças recentes para garantir o cumprimento de uma sentença liminar anterior.
A mais recente decisão judicial obriga o governo do Tocantins e a Secretaria de Saúde a providenciar, no prazo de 48 horas, documentos comprobatórios do cumprimento da obrigação de fazer determinada por sentença transitada em julgado. A multa diária por descumprimento é de R$ 10.000,00, limitada a R$ 100.000,00.
Além disso, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) deverá realizar, de forma urgente, vistoria imediata no local, apresentando laudo técnico sobre as condições sanitárias e ambientais do Hospital Regional de Xambioá.
Histórico
O caso teve início em junho de 2020, quando o MPTO ajuizou ação civil pública (ACP) com o objetivo de compelir o estado do Tocantins a adotar medidas efetivas para a destinação adequada dos efluentes do Hospital Regional de Xambioá, evitando o transbordamento do esgoto e os consequentes riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Em 18 de agosto de 2020, a Justiça concedeu liminar determinando diversas medidas emergenciais, incluindo:
- Manutenção corretiva de todo o sistema de fossas em 60 dias;
- Início da coleta e transporte dos efluentes em cinco dias, até a definição de um novo sistema;
- Implementação de medidas definitivas para a solução do problema em um ano;
- Proibição do lançamento de efluentes sanitários nas proximidades do hospital.
Nova cobrança do MPTO
Passados mais de quatro anos da concessão da liminar, constatando a persistência do problema e a inércia do estado, o Ministério Público intensificou a cobrança para o cumprimento integral da decisão judicial.
O promotor de Justiça Helder Lima Teixeira, responsável pela recente cobrança, ressaltou a urgência da situação e o descaso com a determinação judicial. “A manutenção do atual estado de coisas é intolerável e não pode ser admitida por este juízo. O esgoto transbordando a céu aberto contém agentes patogênicos altamente nocivos, podendo causar surtos de diarreia, hepatite, leptospirose e outras doenças infectocontagiosas, sobretudo em crianças, idosos e pessoas com imunidade comprometida”, cobrou o promotor. O pedido agora foi atendido, com a decisão do último dia 11.
Parceria Prefeitura de Palmas e Ministério Público alinham ações para aprimorar a política da mulher no município
Entrega Edy César da SPU-TO realiza doação de imóvel em Dois Irmãos do Tocantins
Contestando Conselho Fiscal do IMPAR de Araguaína contesta narrativa do prefeito sobre risco de colapso da previdência
Selo Sisbi Governo do Tocantins concede selo Sisbi a empresa de pescado em Almas durante o 1º Encontro de Piscicultores
Transporte escolar TCETO suspende licitação de quase R$ 4 milhões de transporte escolar em Monte do Carmo
Ação Parlamentar Frente Parlamentar do Agro, coordenada pela vereadora Karina Café, realiza reunião com o secretário de Agricultura de Palmas para alinhar prioridades do desenvolvimento rural* Mín. 22° Máx. 43°
Mín. 22° Máx. 37°
ChuvaMín. 23° Máx. 36°
Chuvas esparsas
Política Vilmar de Oliveira propõe título de Cidadão Tocantinense a Jaime Café
Curta Tocantins Marilon Barbosa inaugura a TV Câmara Municipal de Palmas
Eventos Covernation faz edição especial de Halloween com noite de tributos e fantasias em Palmas
Plantão Policial Em Paranã, Polícia Civil prende homem apontado como autor de homicídio qualificado