A semana finda com dois fatos no meio político que chamam a atenção sobre a presença feminina nas Câmaras Municipais de Colinas e Palmas.
Episódio 1
O primeiro e mais chocante, que chamou a atenção dos veículos de comunicação e repercutiu nas redes sociais, foi o lamentável episódio do prefeito de Colinas, Kasarin contra a vereadora Naiara Miranda (MDB), na Câmara Municipal de Colinas.
A declaração infeliz de Kasarin serve de alerta para prefeitos, vereadores e políticos, na forma de tratamento com as suas colegas de parlamentos, uma vez que na última eleição elas conquistaram 20% a mais de vagas nas Câmaras Municipais do Estado e estão exercendo seus mandatos de forma democrática.
Com maior representatividade, as vereadoras podem causar incômodos na maneira própria feminina de fazer política.
Episódio 2
Na Câmara de Palmas veio um recado diferente sobre a articulação política das mulheres. Vimos a vereadora Delma Freitas (PP) aliada do prefeito Eduardo, e que faz parte da composição do bloco de partidos liderados pelo vereador Carlos Amastha (PSB), não abrir mão da sua indicação na Comissão de Urbanismo para ajudar eleger presidente da Comissão, sua colega Karina Café (Republicanos) do outro bloco contrário.
E houve tentativa de mudar a vereadora de Comissão, mas em Palmas, a vereadora Delma Freitas ganhou rapidamente o apoio dos colegas do seu próprio bloco e do bloco contrário. Uma lição ao líder do seu bloco Carlos Amastha, que se explicou rapidamente por nota.
O resultado foi a conquista de três das sete Comissões, pelas vereadoras da Casa.
O que aprender de Palmas e Colinas?
A manifestação de apoio imediato dos vereadores de Palmas à vereadora Delma é uma demonstração de que estão atentos com a presença feminina na Casa e há uma sinalização de abertura às mulheres.
Em Colinas, a lição é que, respeitar o posicionamento político de cada um faz um bem enorme à democracia e a própria gestão.
Presença das mulheres nas Câmaras
Em 2024 foram eleitas 272 vereadoras no Tocantins, 20% a mais que 2020.
Das cinco maiores cidades do Estado, Araguaína é a única que não tem presença feminina. Gurupi elegeu cinco mulheres, quase 30% das cadeiras; Porto Nacional, manteve as cinco cadeiras com representatividade de 33% das cadeiras; Paraíso do Tocantins foram quatro vereadoras eleitas, representando 27% das cadeiras e Palmas elegeu seis mulheres indo a 26% das vagas.
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