Os 90 dias de Laurez Moreira no comando interino do Governo do Tocantins deixaram uma marca que, segundo fontes dos bastidores, foi muito mais de desgaste do que de consolidação. O discurso de eficiência, técnica e capacidade que antecedeu sua chegada ao Palácio Araguaia não se confirmou na prática. O que se viu foi um período marcado por ineficácia política, falhas de articulação e perda de capital político.
Mesmo com a caneta nas mãos, com aliados por perto e com gente se aproximando em busca de oportunidade, Laurez não conseguiu transformar esse momento em força. Pelo contrário: apresentou um governo que se distanciou da população e da classe política.
Arrogância, prepotência e caça às bruxas
Fontes internas relatam que Laurez e parte de sua equipe adotaram uma postura de arrogância e prepotência, transformando secretarias e repartições em espaços de perseguição política. Houve uma busca ativa por pessoas ligadas a adversários, criando um clima de tensão, instabilidade e desnecessária caça às bruxas.
Ao invés de ampliar pontes e construir acordos, a gestão se fechou. Muitos enxergaram o período como uma oportunidade usada para acertos de contas e reposicionamento político forçado.
Equipe técnica existia – Mas faltou espaço
Mesmo com alguns nomes técnicos ao seu lado, técnica sem política não sustenta governo. Esse foi o ponto em que Laurez mais escorregou.
Na prática, a gestão não conseguiu comunicar, não conseguiu executar e tampouco conseguiu conquistar. Um período que poderia ser vitrine virou um demonstrativo de fragilidade.
Nos bastidores, avalia-se que muito do pouco que funcionou ficou na conta de Ronaldo Dimas, Marco Duarte, Jairo Mariano conhecidos por serem habilidosos tecnicamente, mas que tampouco conseguiram transformar técnica em articulação política por estarem muito travados pelo governador em exercício.
Convencimento zero: Dimas segurava as pontas
Deputados afirmam nos bastidores que quem realmente tentava articular, conversar e convencer era o próprio Ronaldo Dimas. Enquanto isso, Laurez aparecia apenas como o rosto do governo, mas sem força política para conduzir o processo.
Sem narrativa própria, sem grupo consolidado, sem carisma político e sem capacidade de mobilização, Laurez acabou se perdendo no personagem que tentou interpretar: o de grande gestor transformador.
De promessa à desilusão política
Laurez entrou prometendo capacidade, competência e a tão falada “quinta grande transformação do Tocantins”. Sai deixando a percepção de que viveu 90 dias de descoberto — um período em que ficou evidente que:
• Não teve aderência política;
• Não conseguiu compor;
• Não agradou o funcionalismo;
• Não encostou prefeitos;
• Não convenceu deputados;
• Não apresentou entregas visíveis à população.
O saldo final é direto: Laurez Moreira saiu mais fraco do que entrou, perdendo musculatura política e abrindo grandes dúvidas sobre seu futuro dentro do cenário estadual.
Nos corredores da política, a frase que ecoa é simples:
o personagem não segurou o próprio roteiro.
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