A decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de negar seguimento ao habeas corpus impetrado pela defesa do governador afastado Wanderlei Barbosa, caiu como uma bomba no meio político tocantinense. O ato, que mantém o afastamento determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), reacendeu o debate sobre o futuro do grupo que orbitava ao redor de Wanderlei e agora busca um novo nome com viabilidade política e eleitoral.
Nos bastidores, um nome tem ganhado cada vez mais força: o do deputado federal Alexandre Guimarães (MDB). Inicialmente cotado para disputar o Senado, Alexandre passou a ser visto como um quadro competitivo e articulado, capaz de unir lideranças que hoje não se sentem representadas nem pela senadora Dorinha Seabra, nome natural da disputa, nem pelo ex-prefeito Laurez Moreira, que mantém o comando do principal grupo de oposição tradicional.
Fontes ouvidas pelo Foco Tocantins relatam que o crescimento de Alexandre tem sido “silencioso, mas sólido”. O parlamentar é reconhecido por seu perfil técnico, trânsito político equilibrado e diálogo aberto com diferentes segmentos — características que o colocam como uma alternativa “fora das polarizações”.
Com a incerteza que paira sobre o futuro político de Wanderlei Barbosa e o enfraquecimento de lideranças tradicionais em alguns grupos, a possibilidade de uma candidatura de Alexandre Guimarães ao governo ganha cada vez mais consistência.
Como afirmou um político experiente ouvido pela reportagem: “Ele é novo, mas tem preparo, nome limpo e articulação. Se disputar, vai dar trabalho e pode surpreender.”
Nos próximos meses, o posicionamento do MDB e os desdobramentos jurídicos do caso Wanderlei devem definir o rumo dessa movimentação. Mas uma coisa é certa: o tabuleiro político do Tocantins, mais uma vez, está em plena ebulição.
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