Longe do centro político do Estado, a cidade de Araguaína que possui uma importância econômica para o Tocantins, já vivencia de forma mais calorosa o processo eleitoral de 2024, porém, os impasses já aparecem em quase todos os grupos políticos do município, com muita gente nos mesmos grupos buscando ser candidato.
O grupo do ex-prefeito, Ronaldo Dimas, por exemplo, vem enfrentando problemas de articulação e gestão, visto que os últimos movimentos do prefeito Wagner Rodrigues, que deve disputar a reeleição mostra que há uma certa instabilidade com o paço.
Wagner, é favorito à reeleição, está com a máquina na mão e conta com a empatia de muitos Araguainenses, por verem nele, simplicidade e humildade. Frequentemente anda pelas ruas da cidade visitando obras e fiscalizando. Por outro lado, tem os desgastes administrativos que vem enfrentando com mudanças em secretarias, e recentemente com a Câmara de Municipal, no caso do sobrestamento das emendas impositivas das emendas dos vereadores, que gerou mal estar e teve que voltar atrás.
Nesta queda de braço entre Paço e Câmara, fortaleceu justamente o presidente da Casa, Marcos Duarte que tem pretensões futuras de mudar de cargo, podendo formar um grupo na Câmara e causar dificuldades no fim da gestão de Wagner.
Do outro Lado….
Na oposição, os movimentos e bastidores não são diferentes. O deputado federal Alexandre Guimarães e deputado estadual Jorge Frederico, são pré-candidatos declarados, porém, um impasse entre os dois em dividido o grupo, é que ambos são filiados ao Republicanos e só espaço para um deles ser candidato.
Jorge Frederico em tese teria a vantagem de ser conhecido como "filho de Araguaína" e construiu sua carreira política na cidade, possui uma base eleitoral forte e consolidada, e vem numa crescente nas eleições que disputou com o aumento expressivo de votos.
Já Alexandre Guimarães, é o fenômeno da última eleição estadual, fez o que poucos conseguem uma eleição direta, sem carona de ninguém ao cargo de Deputado Federal, e um dos mais votados. Articulado ele vem se consolidando, agregando apoios políticos e formando o seu grupo. Embora tenha mostrado o desejo de ser prefeito de Araguaína, ainda há muito dúvidas de ele iria para a disputa. Se não for candidato, Alexandre será peça importante de apoio na cidade.
Além disso, terão as interferências de apoio dos congressistas, como os senadores Irajá, Dorinha, Eduardo Gomes, Lázaro Botelho, além do governo estadual e dos deputados, Ou seja, tem muita gente de olho na eleição de Araguaína.
Outro nome que se movimentou foi o deputado estadual Marcus Marcelo, que anda alinhando com seu colega de Assembleia, Gipão. Os dois possuem base eleitoral forte na cidade e Marcus Marcelo pode ser mais um nome para a disputa, uma candidatura de terceira via.
Por fim, tem a incógnita se o Partido dos Trabalhadores apoiará algum destes grupos, ou se terá candidatura própria, caso opte por ter um candidato, o nome do ex-deputado federal Célio Moura seria aquele que reuniria mais condições de disputa.
Os nomes são qualificados, e isso, possibilita que o eleitor tenham boas opções e que haja um debate qualificado sobre a cidade. Wagner aposta justamente num grande número de candidatos para permanecer no Paço, pois quanto mais dividir, mas favorecido é aquele que está com a máquina nas mãos. Resta aos grupos políticos apostarem na divisão ou na união para facilitar ou dificultar a vida dos pretensos candidatos.
Bruno César - Direita Jovem Araguaína
OBS: Texto de inteira responsabilidade do autor.
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