O jogo político não tira férias, não tem recesso e não tem feriado. E no Tocantins, esta máxima é aplicada rigorosamente. Quem acompanha os bastidores, sabe que aqui se respira política e que Brasília é logo ali. 2026 é discutido como se 2025 já nem existisse mais, e olha que ainda nem terminamos o terceiro mês do ano.
As especulações sobre candidaturas a governador e senador segue a todo vapor, com cenários dos mais diversos possíveis, hoje indefinidos, mas cheio de sonhos por alguns pretensos candidatos. As movimentações vão tirando alguns dos caminhos e colocando outros.
Senado
O fortalecimento de estruturas políticas externas e a crescente influência do Senado, com Eduardo Gomes (PL) e a senadora Professora Dorinha (UB) ganhando protagonismo. Os dois tem projetos para 2026 e trabalham para concretizá-los. Enquanto isso, Carlos Gaguim (UB) já está em campanha por uma das vagas do Senado, com um adversário praticamente definido: Alexandre Guimarães (MDB), que também tem feito andanças, conversado e aproximou do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos).
De olho no governo
No centro desse tabuleiro, o governador Wanderlei Barbosa se mantém ativo ao lado do presidente da Aleto, Amélio Cayres (REP), que vem aproveitando a proximidade com o governo para ganhar espaço. A dúvida que paira nos bastidores é: Cayres estará se preparando para disputar o Senado ou será um nome do grupo para o governo? Entre lideranças políticas, já se alimenta rumores sobre seu futuro político.
Do outro lado, Laurez Moreira (PDT) adota uma postura mais incisiva, consolidando sua pré-campanha e se posicionando como um adversário ao grupo palaciano. Seu trânsito entre lideranças do interior e ministros em Brasília reforça a estratégia de se manter competitivo. Por enquanto, ele é o único que efetivamente fez uma pré-campanha com interesses claro do que quer. Caso siga sem espaço no grupo governamental, pode acabar liderando um bloco de descontentes que, no futuro, poderá se tornar um problema real para Wanderlei.
E Dorinha vai ou não vai?
E há também um nome que, sem precisar declarar candidatura, aparece entre os favoritos à cadeira do Palácio: a senadora Dorinha Seabra. Com um grupo político robusto e forte influência nas eleições municipais, ela tem potencial para ser a primeira mulher a governar o Tocantins. Porém, lhe falta algo. Ela ainda não disse claramente se é ou não pré-candidata ao governo. Pode ser uma estratégia, mas, precisa ser mais incisiva, aparecer mais. Não basta ter um bom nome é preciso movimentar-se.
Necessita hoje de um movimento mais explícito de pré-campanha ao governo na busca de apoio do Palácio ou se tomará caminho independente. Uma coisa parece certa: recuar não está entre as opções. Aqui na planície, o que se espera dela é uma demonstração e disposição para disputar o governo.
Embora a senadora tenha bons resultados na última eleição municipal, alguns prefeitos eleitos no União Brasil também têm acordos políticos com outros senadores, inclusive Eduardo Gomes, que pode ser um aliado ou adversário. Se for adversário, pode rachar estas bases.
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