Diante dos atentados ocorridos recentemente atingindo crianças, alunos e professores nas creches e escolas do país, os deputados estaduais se movimentam com o intuito de combater essa prática no Tocantins. Por meio de discussões e proposituras, buscam contribuir com possíveis soluções para o problema.
À frente dessa discussão, o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), Amélio Cayres (Republicanos), tem participado de reuniões com o governador Wanderlei Barbosa e representantes do Comitê de Prevenção à Violência e Promoção da Cultura de Paz no Ambiente Escolar, com a finalidade de alinhar ações preventivas a possíveis manifestações de atos de violência nas creches e escolas do estado.
Nesses encontros, Cayres tem destacado o empenho dos deputados estaduais diante da missão de apresentar soluções, de forma a tranquilizar as famílias e a preservar a cultura de paz no Estado. “A Casa de Leis é grande aliada nesse processo em busca de proporcionar segurança ainda maior para nossa comunidade escolar”, afirmou.
Medidas
No último dia 11, o deputado Moisemar Marinho (PSB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) para abordar o assunto. Segundo ele, a Polícia Civil do Tocantins identificou um adolescente suspeito de fazer ameaças de cometer ataque na Escola Estadual João Alves Batista, em Araguaína.
Ciente dos casos ocorridos no país e diante da suspeita no Tocantins, Moisemar Marinho propôs ações emergenciais contra a violência nas escolas tocantinenses. E destacou a necessidade de discutir e aprovar medidas efetivas e urgentes para garantir a segurança dos alunos e a tranquilidade dos pais e professores.
"Precisamos agir. A situação é muito preocupante. Quando deixamos nossos filhos em um ambiente escolar, é porque temos a certeza de que no final da aula buscaremos eles. Mas com toda essa situação, a insegurança surge, sem saber se realmente encontraremos nossos filhos com segurança", destacou.
Moisemar requereu, ainda, a criação de uma Frente Parlamentar de Combate à Violência e à Criminalidade nas Escolas do Estado, com o objetivo de promover ações preventivas de segurança no âmbito escolar, público e privado.
“O combate à violência e à criminalidade é um desafio complexo e multifacetado, que requer uma abordagem integrada que envolva diferentes setores da sociedade, incluindo o Governo, as organizações da sociedade civil e a população em geral”, alertou.
Debate multidisciplinar
Também preocupado com o aumento de atentados nesses estabelecimentos, Eduardo Mantoan (PSDB) propôs debate multidisciplinar e solicitou audiência pública para discutir a violência nas escolas.
A ideia é que o debate seja realizado pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto, com vistas a encontrar medidas de segurança para proteger as crianças e adolescentes tocantinenses.
“Proponho que sejam convidadas para esse debate autoridades federais, estaduais e municipais, além de profissionais das áreas da Educação e Segurança Pública. É preciso uma articulação de muitos equipamentos públicos que contenham a violência nas escolas”, completou.
Atendimento aos alunos
Requerimento solicitando estudo de viabilidade econômica e financeira para contratação de psicólogos e assistentes sociais para as escolas, visando a atender alunos, foi proposto pelo deputado Professor Júnior Geo (PSC). Ele justifica a necessidade explicando que esse papel não cabe aos professores, mas aos profissionais especializados.
O deputado vai além em sua argumentação ao dizer que, tanto psicólogos quanto assistentes sociais serão capazes de detectar, com mais precisão, possíveis desajustes de comportamentos individuais e sociais dentro da escola e, até, os advindos do seio familiar.
Detectores de metais
O deputado Jorge Frederico (Republicanos) apresentou Projeto de Lei que prevê a instalação de detectores de metais nas entradas das escolas da rede pública estadual de ensino. O parlamentar explica que o temor por ataques às escolas tem tomado conta de todo o Brasil, e no Tocantins não é diferente. “A cada ataque realizado país a fora, o medo aumenta entre pais, alunos e professores. Medidas de segurança são necessárias e urgentes, a fim de que se possa garantir a integridade de toda a comunidade escolar”, justificou.
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