Política e Estado Fidelidade
Lealdade à prova: Os aliados que não abandonaram Wanderlei Barbosa mesmo sob perseguição
Foram dias de tensão, exonerações em massa, perseguições abertas e retaliações silenciosas.
06/12/2025 10h30 Atualizada há 5 horas
Por: Redação Fonte: Da Redação

O retorno do governador Wanderlei Barbosa ao comando do Tocantins marcou também o reencontro da justiça política com aqueles que, nos últimos 90 dias, carregaram no peito o peso da lealdade. Enquanto muitos se escondiam, recuavam ou mudavam de rota, alguns permaneceram firmes ao lado do governador — e pagaram caro por isso.

 

Foram dias de tensão, exonerações em massa, perseguições abertas e retaliações silenciosas. Bases inteiras desfeitas, servidores dispensados sem explicação, lideranças coagidas. Não por incompetência, não por irregularidade — mas por fidelidade. Fidelidade a um projeto, a um líder e a uma forma de fazer política que respeita o povo e suas escolhas.

 

Entre esses nomes, alguns se destacam pelo que viveram na pele e pelo que suas turmas sofreram junto:

 

Alexandre Guimarães

 

Um dos primeiros a sentir o peso da máquina. Mesmo mantendo boa relação com o interino Laurez Moreira, Alexandre viu toda sua equipe ser exonerada do Estado, sem cerimônia, sem diálogo. Uma devassa política que buscou atingir o deputado desmontando sua base — mas que apenas reforçou sua força e sua convicção.

 

Vilmar de Oliveira

 

Deputado estadual, companheiro de longa data do Wanderlei. Vilmar pagou o preço da amizade e da lealdade: todo o seu grupo também foi desligado, numa clara tentativa de enfraquecer seu trabalho e sua representatividade. Se manter firme diante disso não é para qualquer um.

 

Marcus Marcelo

 

Nenhum outro parlamentar viveu uma perseguição tão pessoal e direta quanto ele. Em Araguaína, sua cidade natal, Marcus Marcelo enfrentou uma ofensiva política pesada, liderada pelo deputado estadual Jorge Frederico, ex-aliado e beneficiado pelo apoio do próprio Marcus na eleição municipal. Numa reviravolta que chocou até a classe política, toda a sua turma foi retirada, como se fosse uma punição pública por sua fidelidade ao governador Wanderlei.

Foi brutal. Foi desleal. Mas Marcus permaneceu no seu lugar: firme.

 

Eduardo Fortes

 

Em Gurupi, Eduardo viveu algo semelhante. Fiel ao governador Wanderlei, sofreu retaliações comandadas nos bastidores por lideranças ligadas ao interino. Até os ASGs ligados ao seu grupo foram mandados embora — algo raro, quase impensável, porque esse tipo de servidor normalmente é preservado por razão humanitária. Mas nem isso foi respeitado.

Se ser fiel custou caro, Eduardo não titubeou: continuou ao lado do governador.

 

 

Uma verdade que ressurge com força

 

Com o retorno de Wanderlei Barbosa ao governo, fica cada vez mais claro para a população e para a classe política:

a lealdade foi testada — e alguns passaram com honra.

 

Foram 90 dias que deixaram marcas, mas também revelaram quem sustenta a palavra, quem defende sua base, quem não abandona o barco mesmo quando a maré vira de repente.

 

Hoje, com o governador de volta, esses nomes não apenas se fortalecem:

eles simbolizam a resistência silenciosa de centenas de servidores que sofreram retaliações apenas por serem de um lado.

 

A política tocantinense assistiu a uma das maiores ondas de perseguição dos últimos anos. Mas também viu surgir, no meio dela, gente que provou que caráter não se exonera.