Diego foi eleito com 1.805 votos, mostrando força própria e boa presença comunitária. Sua saída da base ocorreu por manter um perfil mais independente, votando conforme seu entendimento e priorizando o que considerava melhor para a população — mesmo quando isso contrariava o Paço Municipal. Além disso, ele integra o MDB e apoia o pré-candidato Raul Guimarães, o que também pesou.
Esse comportamento independente acabou resultando na exoneração de todo o seu pessoal.
Agora, fora da estrutura governista, Diego precisa reconstruir seu espaço — e sua melhor alternativa é se aproximar de um projeto com a cara do seu mandato.
Trata-se de um nome com:
• boa presença em Araguaína,
• histórico de trabalho comunitário,
• perfil popular semelhante ao de Diego,
• e capacidade de agregar lideranças que se sentem injustiçadas ou subaproveitadas pelo atual grupo do Paço.
Essa aproximação permitiria que Diego:
• recuperasse influência após o desgaste com a gestão;
• se reposicionasse politicamente com coerência, mantendo sua independência;
• ganhasse um padrinho forte, capaz de potencializar seu movimento;
• e fortalecesse seu vínculo com o MDB e com o grupo Guimarães, sem contradições.
A leitura nos bastidores é clara: Diego não está isolado — está reposicionando-se. E seu novo caminho, mais maduro e estratégico, passa justamente por essa liderança estadual que combina com seu jeito de fazer política e que pode lhe abrir portas que o Paço decidiu fechar.
Agora, é observar como essa reconfiguração vai se desenhar nos bastidores.