Política e Estado Primeiras Ações
De volta ao comando: Eduardo Siqueira retoma Prefeitura, agradece apoio e sinaliza mudanças
Expectativa é de mudanças ainda hoje dia 17, diário oficial extra.
17/07/2025 23h43
Por: Redação
Divulgação

 

Após período de afastamento determinado pelo STF, o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, reassumiu oficialmente o cargo nesta quinta-feira (17). Em live transmitida nas redes sociais, o gestor afirmou não guardar mágoas e reforçou que cumpriu todos os compromissos assumidos com a população, mesmo diante das dificuldades enfrentadas.

> "Não tenho mágoa. Cumpri meus compromissos com Palmas e com Deus. O tempo mostrará tudo. E aqueles que foram humilhados, serão exaltados." — disse, com tom de firmeza, o prefeito.

 

Eduardo também fez questão de agradecer publicamente o carinho e apoio recebido pela primeira-dama Pollyana Siqueira Campos, que também foi alvo de ataques durante o período de turbulência política.

> "Agradeço de coração o apoio que minha esposa, Pollyana, recebeu nas ruas e nas redes. Isso nos fortaleceu muito."

 

 Reversões e novos cortes

Logo após reassumir, Eduardo Siqueira começou a reverter os atos administrativos do prefeito interino Carlos Velozo, que havia exonerado secretários e servidores próximos à gestão original e nomeado aliados ligados ao seu grupo político, liderado pelo pastor Amarildo Martins.

Com a volta de Eduardo, nomes como Renato de Oliveira (Procuradoria-Geral), Carlos Antônio da Costa Júnior (Gabinete), Sérgio Marques, Soro, (Governo) e outros devem retomar seus postos.

Fontes próximas ao Paço informam que, nos próximos dias, serão exonerados quadros que permaneceram do grupo do vice-prefeito Carlos Velozo, inclusive nomes ligados à base do pastor Amarildo.

Entre os que estão sob avaliação e podem ser substituídos estão:

Débora Guedes, secretária de Educação e vereadora licenciada;

Juniel Carvalho, presidente da Fundação da Juventude.


Reorganização administrativa e política

A movimentação representa uma tentativa de Eduardo Siqueira de recompor sua base de confiança dentro da Prefeitura, isolando forças internas que não demonstraram fidelidade durante a crise institucional. A expectativa é de uma reorganização mais rígida nos bastidores e maior blindagem da gestão.