Com objetivo de reforçar qualidade dos produtos de origem animal oferecidos nas feiras da Capital, a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), entrega o primeiro Certificado do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) para uma feirante da Feira da 304 Sul. A produtora Selma Fernandes Machado foi a primeira contemplada com o documento, na tarde desta terça-feira, 3, na feira.
Selma trabalha com derivados de carne suína, tais como torresmos, carne suína conservada na banha, mais conhecida como “carne de lata”, dentre outros produtos. Ela foi a primeira a procurar adequar seus produtos para a venda não apenas na feira municipal, mas no comércio local também. “Com esta certificação vou poder vender além da feira, atenderei a muitos pedidos e vender em supermercados e conveniências”, comemora a feirante.
Como pioneira a receber a credencial, a produtora conta que está realizando um sonho e convida aos demais feirantes do ramo que sigam o seu exemplo. “Quero dizer aqui que o certificado é um sonho possível, espero que mais feirantes possam ter esse selo, que ateste a qualidade de seus produtos e expandir as suas vendas”.
Para o presidente da Seder, Carlos Braga, trabalhar em prol da melhoria dos produtos de um dos pontos de venda de alimentos mais procurados da Capital, que são as feiras livres, traz benefícios para a população da Capital, e que cada vez a prefeitura irá buscar mecanismo de melhorar a segurança alimentar. “Isso demonstra que quem quiser vir aqui na feira vai ter um produto de qualidade, com toda a garantia e qualidade. Convidamos a todos que trabalham na feira que possam nos procurar para também garantir a sua certificação”, ressaltou o gestor.
SIM
O Selo de Inspeção Municipal é um registro para os estabelecimentos produtores de origem animal. A exemplo de carne bovina, suína, aves em geral, mel, leite, ovos, e seus derivados.
Leandra Cristina Alencar, engenheira de alimentos e gerente Sim, explica que o registro serve para regularizar a comercialização desses produtos. “Sem esse registro, os produtores de origem animal não podem comercializar legalmente no município”, disse a técnica.