O relatório divulgado neste domingo, 6, pelo Instituto Cidades Sustentáveis, traz dados importantes sobre a política de sustentabilidade das cidades brasileiras. Palmas registrou uma queda no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades, segundo o relatório, caindo de 55,09 pontos no ano passado para 52,36 este ano ocupando atualmente a posição 969 entre os municípios do país, porém mantém o melhor índice entre as cidades tocantinenses.
Essa pontuação mantém a capital na categoria de médio desenvolvimento numa escala de 50 a 59 pontos. A segunda cidade no Estado com melhor índice é Tabocão com 50,86, seguida por Porto Nacional com 49,98 pontos. O Tocantins registra média de 41,9, abaixo da média nacional que é de 46,85. Campos Lindos continua sendo a cidade com o menor índice no Tocantins com 33,56 pontos.
O pior índice da capital tocantinense entre as 17 metas da ONU é que trata sobre, Indústria, inovação e infraestrutura que obteve 14,08 pontos, seguido por Igualdade de gênero com 25,78 e Parceria e meios de implementação com 28,53 pontos. O melhor índice da capital foi em Água potável e saneamento com 89,66 pontos, seguido por Vida na água 81 e Energia acessível e limpa 65,86 pontos.
Pontos negativos
O relatório chama a atenção sobre assuntos considerados ainda muito baixo, como o percentual de pessoas ainda abaixo da linha da pobreza no cadastro único, incidência de dengue, número de jovens com ensino médio concluído até os 19 anos, qualificação de professores, taxa de feminicídio, pouca presença de mulheres na Câmara de vereadores, desigualdade salarial por sexo, investimento público em infraestrutura por habitantes, recuperação de resíduos sólidos urbanos, baixa renda dos 20% mais pobres, riscos relativos de homicídios, homicídio juvenil, mortes por armas de fogo, mortes por agressões e crescimento da taxa de homicídio.
Pontos positivos
Por outro lado há avanços significativos na capital, como: Receitas arrecadadas no município, unidades de conservação de proteção integral e sustentável, grau de maturidade dos instrumentos de financiamento da proteção ambiental, tratamento de esgoto, taxa de mortalidade infantil, acesso a equipamentos de atenção básica a saúde, domicílios com acesso a energia elétrica, abastecimento de água, índice de educação básica anos finais, escolas adaptáveis, acesso a internet nas escolas, atendimento do programa saúde da família, número de unidades de saúde.