Educação Novo Ensino
Aleto promoverá audiência pública nesta quinta-feira, 27 para debater Novo Ensino Médio
Discussão foi proposta pelo deputado Marcus Marcelo
25/04/2023 19h28
Por: Redação Fonte: Dicom ALETO

O Novo Ensino Médio, que começou a ser implementado no ano passado em escolas públicas e privadas em todo o Brasil, será debatido em audiência pública realizada no plenário da Assembleia Legislativa do Tocantins, em Palmas, nesta quinta-feira, 27, às 15 horas. O autor da proposta e presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, deputado estadual Marcus Marcelo (PL), reforçou o convite por meio de suas redes sociais nesta terça-feira, 25.

“Você é nosso convidado a debater o tema que está sendo discutido em todo o Brasil. Inclusive o Governo Federal suspendeu o Novo Ensino Médio por 60 dias. Importante, nós, o Tocantins, termos a nossa participação nessa discussão, com propostas regionalizadas, priorizando a Educação de qualidade”, explicou Marcus Marcelo.

Irão participar da audiência, realizada na véspera do Dia Nacional da Educação, comemorado neste 28 de abril, representantes de órgãos e entidades educacionais públicas e privadas de todo o Estado. O evento é aberto para qualquer pessoa que tiver interesse na pauta. 

Proposta do Tocantins

A audiência reunirá as propostas, correções, soluções e alternativas para melhoria no Novo Ensino Médio do Tocantins em um relatório. O documento será entregue ao ministro da Educação, Camilo Santana, e encaminhado para a Subcomissão Temporária do Senado, criada para debater e avaliar o Ensino Médio no Brasil.DiscussõesO novo sistema, instituído pela Lei nº 13.415/2017, prevê maior flexibilização no currículo, com ênfase em cinco áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Formação Técnica e Profissional. 

O ensino dá ao estudante o direito de escolher quais disciplinas cursar e é criticado por alunos, profissionais da Educação e pesquisadores. A pauta já teve  discussões acaloradas em todo o País, entre as queixas estão a redução de disciplinas tradicionais e a falta de formação dos professores.